“Louvado sejas, meu Senhor”, cantava São Francisco de Assis em 1224, agradecendo e louvando o Senhor por todas suas criaturas graças a um olhar contemplativo capaz de ir além da dor e da morte.

O novo papa Francisco escolheu o mesmo nome e decidiu seguir o mesmo caminho quando, em 2015, com a carta encíclica Laudato Si’, elevou seu apelo ao mundo inteiro para escutar o grito de dor de nossa irmã e mãe terra. “Sendo que tudo está interligado,  – evidenciou – não podemos deixar de reconhecer que uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social, para ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres” (LS 91).  Convidou todos a uma conversão ecológica global, porque é urgente (LS 13):

“proteger a nossa casa comum, unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar”.

Por isso, neste dia mundial da terra, nos unimos às pessoas do mundo inteiro para celebrar e promover a preservação do meio ambiente, buscando dia-a-dia um novo estilo de vida.  Se nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe, então brotarão de modo espontâneo a sobriedade e a solicitude, nos sentiremos chamadas e chamados a cuidar de tudo o que existe para deixarmos às futuras gerações um mundo mais bonito ainda.

Poluição Manaus

Poluição plástica num igarapé de Manaus

O tema de 2018 é: End Plastic Pollution (Chega da poluição do plástico).

De fato, o plástico, é muito difundido, sendo incorporado em atividades industriais, medicina ou acondicionamento de alimentos e compras. No entanto, a reduzida taxa de degradação (mais de mil anos) promoveu a dispersão pelo ambiente, onde se deposita ao longo das ruas e dos rios, se reúne em grande ilhas de lixo nos mares e se fragmenta em pequenos pedaços – microplásticos. Tudo isso vai acumulando-se na terra e nas aguas para entrar de novo na cadeia alimentar com gravíssimas consequências sobre o meio ambiente, a saúde dos animais e das pessoas também.

“A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas”.

Da Carta da Terra

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